terça-feira, 29 de março de 2011

Goodbye Lullaby, Avril Lavigne

      Há muito, muito tempo mesmo não tenho postado no blog. Foram vários os fatores que me desmotivaram a parar, além é claro, da falta de tempo. Ano passado minha rotina era realmente muito corrida, mas agora tenho mais tempo livre e espero estar sempre por aqui, compartilhando com vocês todos os meus gostos e aquilo que me acompanha diariamente, e nada melhor que voltar falando de música.
Acredito que não seja segredo para quem leu algumas postagens antigas do blog o meu grande fascínio por Avril Lavigne, e após quatro anos desde o  The Best Damn Thing, ela retorna com o impressionante Goodbye Lullaby.
      Ok, se vocês forem julgar apenas ouvindo What The Hell, dirão que é muito parecido com o antigo álbum, mas definitivamente eles não se parecem. O primeiro single foi apenas uma exigência da gravadora, eles realmente queriam um som alegre, e a própria Avril diz não ser uma de suas músicas favoritas, mas como o intuito não é falar de algo que todos já conhecem,  irei dar uma breve visão do álbum e vocês perceberão o motivo que devem comprar o quanto antes o seu Goodbye Lullaby. E comprem mesmo gente, algo tão bom não deve ser baixado ilegalmente. 
      Então, Black Star é uma pequena introdução, palavras simples, piano, uma voz linda entoando "Forever you will be a shining star". Eu realmente gosto dessa introdução, é uma maneira melancólica e inusitada de iniciar o álbum e abrir caminho para o explosivo What The Hell.
      Push tem uma letra muito clara e direta, assim como todas do álbum, e há participação de Evan Taubenfeld.
Eu gosto de ouvir essa música e gritar, especialmente no refrão, porque é a impressão que passa, é como se Avril estivesse gritando com alguém: "Maybe you should just shut up, even when it gets tough (...)".
Mas não é nada escandaloso, pelo contrário, é agradável e nos sentimos impulsionados a dizer a alguém baby, this is love.
Estamos em um relacionamento, brigamos, mas às vezes é mais importante calar a boca e esperar, vale mais à pena ficar calmo e lutar para que tudo volte ao normal.
      Wish You Were Here é uma das melhores, é muito parecida com canções do Let Go, e na minha opinião deveria ter sido lançada como primeiro single. 
A letra é incrível, e os Damn, Damn, Damn, what I'd do to have you não saíram facilmente da sua cabeça.
      Smile segue a linha de What The Hell, e se você é uma crazy bitch, encontrou a música perfeita. É completamente animada, há palavrões e você sente vontade de sair pulando.
      Stop Standing There é simples, a própria Avril disse ser uma música para aquelas garotas que  estão à espera de uma atitude do garoto, espera saber se ele também está envolvido.
Então, se você está interessada em algum garoto, mande um trecho da música, se ele for esperto entenderá o recado.
Mas na minha opinião a música pode servir para garotos também. Talvez você já esteja investindo em uma menina que não toma uma decisão e você quer saber se estão em sintonia. É realmente divertido.
      I love you tem uma letra interessante sobre um relacionamento real. Não retrata um amor de contos de fada, mas é fácil se identificar, principalmente no trecho: "I like the way you misbehave when we get wasted".
      Everybody Hurts é com certeza, a minha preferida. A melodia, a letra, é tudo incrível. "Everybody Hurts some days, it's okay to be afraid, everybody hurts, everybody screams, everybody feels this way, and it's okay".
Eu aconselharia a ouvi-la especialmente quando estiver triste, afinal, todos nós temos momentos assim, ficamos tristes, é normal, e no fim tudo fica bem. É acima de tudo, uma música inspiradora.
      Not Enough seria uma espécie de despedida. As emoções que você sente, os momentos que você vive ou viveu com alguém já não são mais suficientes pra seguirem adiante e felizes, é necessário a busca de um novo caminho, e separados.
      4 Real é sincera, sobre a insegurança de qualquer relacionamento, a necessidade de ter certeza que a pessoa que você convive não está mentindo, afinal, todos nós temos momentos em que realmente precisamos saber se a pessoa a nosso lado é de fato aquilo que se mostra ou podemos ter desagradáveis surpresas futuramente.
      Darlin: basicamente sobre querer melhorar para outra pessoa que você tanto amo, e que de alguma maneira demonstra amá-lo da mesma intensidade.
      Remember When é triste, há nostalgia na música, talvez até um certo desespero como em "I remember when it was together until the end, but now I'm alone again. Where do I begin?".
Mas ainda assim, reconhece que mesmo sendo necessário dar um ponto final, há muitas lembranças boas. Podemos interpretar da seguinte maneira: Acabou, estou triste, mas fui feliz enquanto durou. Fomos felizes. Não esquecerei o que você foi pra mim, e espero que não me esqueça também.
      Finalmente temos Goodbye, música que encerra o álbum. A tristeza é muito parecida com Slipped Away, embora de uma forma diferente. 
Antes de tudo, não é apenas uma despedida a alguém que você amou, pode ser uma forma de nos desapegarmo. Dizer adeus a determinados momentos, pessoas, hábitos, enfim... 
É para encerrarmos um capítulo de nossas vidas e seguirmos em frente.
      Bem, a análise está concluída, simples e objetiva.
Pra mim, como fã, não há defeitos no álbum, mas cada pessoa terá uma impressão, uma interpretação e se você quer ouvir algo emotivo e calmo, fica a dica.

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